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Os Múltiplos Retratos de um Soberano

Por Jessé Salvino Cardoso.

Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.

Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento.

Após termos concluído as colunas da série da Antiguidade Clássica, e agora inicie sobre a política nos meandros da Idade Média que já foi concluída, já tratamos da trindade teórica do Absolutismo.Após encerrar a série sobre o Absolutismo na França, irei dar continuidade a série iniciada na última coluna Casamento e o Declínio da Nobreza. A partir da penúltima coluna um Um Soberano Diferenciado, vou nessa reconstruir agora vários aspectos do seu governo ou da sua personalidade.

A História ou a Imprensa costuma a construir perfis dos governantes mais badalados ou mais polêmicos , usualmente usa esse recurso para desconstruir ou na forma popular “queimar” o político em questão, essa coluna visualiza em tempo hábil, afastá-lo da polêmica comum assim divisando uma leitura sadia da pessoa.

Aqui será revelados os três aspectos polêmicos de Henrique VIII. Pretendo contudo iniciar com uma pergunta eficaz,como um soberano pode ser tão polêmico ou multifacetário?

A resposta á princípio também por sua vez será ampla , mas não multifacetária como os leitores imaginam que deveria ser, caro leitor devo com vontade compartilhar uma pequena divisão arbitrária para conceituar os pontos ambíguos do Rei Henrique VIII.

O primeiro ponto que gera alguma ambiguidade diz á respeito de sua ótica acerca de religião, neste ínterim parece um pouco com Salomão. Um rei poderoso como Henrique VIII avaliou os aspectos econômicos que Igreja tirava da Inglaterra. Esse fator adiantou em termos claros o bastante para acelerar seu rompimento como o Papa.

Nesse caso um soberano divisava um independência total, pode parecer contraditório isso advir dele, mas na essência todo governante é arbitrário, isso os governados entendem e concordam. A arbitrariedade tem limites e o rei em apreço divisa rompê-los em seu benefício.

Essa cena com certeza não se repete mais, em virtude da existência simbólica da ONU, os governantes mais ousados hoje divisam aumentar sua influência no aspecto regional, e com certeza vão continuar desrespeitando a ONU em busca desta maior influência.

Assim o soberano busca desta maneira manobrar a Europa, com essa sacada ensaiada, o rompimento foi algo bem planejado, bem todo governante age assim não dando tiros no escuro, mas tomando as providências necessárias para o momento especial.

Esse rompimento demonstrou que um governante deve ser prudente e ciente dos fatos advindos de sua decisão naquele instante, para o projeto em ação entrou em uma linha de pensamento conjunto com Thomas Cranmer, esse sujeito também desejava esse rompimento das terras inglesas com a Igreja Católica.
Em contrapartida , houve uma reação o Papa não realizou seu casamento com Ana Bolena. Romper acordos significa perder benefícios ou similares. O papa não foi incriminado na negação, porque o acordo foi rompido anteriormente em razão de uma decisão de Henrique.

O segundo ponto que produz ambiguidade é sua honestidade incomum aos governantes da época e de hoje, parece que era seu slogan “Sou Honesto” pode ser uma fina ironia, mas naquele momento histórico, visto que não havia alguém desta forma.
Um inglês ainda honesto peça rara no mundo , nem Shakespeare era honesto, mas ser um governante honesto levava ao céu com rapidez, isso considerava os ingleses e alguns escoceses descontentes. A ambiguidade governa as versões históricas acerca de governantes. Os jornais e tablóides sempre cuidam disso nos mundo afora dando versões apócrifas da vida dos governantes.

O último ponto que gera controvérsias são as mulheres querem dominar o poder, o autocontrole para um governantes nesse aspecto é inprescíndivel. O governo não deve se descuidar como o senhor Clinton, um descuido é perdeu um país contra sua pessoa.
Sexo e poder péssima combinação ao longo da História , e Henrique dá um péssimo exemplo no final da Idade Média. Isso é uma dica para quem deseja um dia governar , jamais descuide neste aspecto é muito perigoso, basta ver Clinton.

Em vias conclusão , caro leitor, cada governante sabe os seus desafios diários , aonde o calo aperta como um dizer popular, mandar é muito fácil governar é outra coisa. Em termos objetivos cada governante lida com realidades desiguais e distintas entre si. Por essa razão a vida de Henrique VIII é um gigantesco exemplo para o cotidiano de um governo.

Caro leitor , você escolhe sua própria conclusão, em concordância com tudo que fora analisado nesta coluna, e não deixe de nos acompanhar por intermédio deste jornal Choraminhices , divulgue por meio das redes sociais, contamos com seu apoio.

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