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O Renascimento Cultural

Por Jessé Salvino Cardoso.

Neste artigo se propõe a discutir atentamente a política em suas múltiplas facetas. Na perspectiva antropológica a política pode ser vista em três ângulos diferentes, mas que se interagem entre si ao longo da História da humanidade, tal interação abre um conjunto infinito de nuances que produziram tipos e ideologias, que assim permeiam nosso pensamento quando tocamos no assunto.

Que o leitor pode olhar com mais atenção, nas linhas seguintes: no ângulo ocidental que abrange todo o continente europeu, onde se nasce ás origens da democracia que temos conhecimento.

Após termos concluído as colunas da série da Antiguidade Clássica, e agora inicie sobre a política nos meandros da Idade Média que já foi concluída, já tratamos da trindade teórica do Absolutismo. Iniciarei agora uma série acerca do Renascimento Europeu.

Por que razão falar em Renascimento Europeu?

A resposta pode ser resumida ou problematizada em aspectos, mas optei pela primeira opção.O Renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo, em que os códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às máscaras sociais desenvolvidas pela burguesia emergente.

Esta importante etapa histórica predominou no Ocidente entre os séculos XV e XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desta revolução nas artes, na literatura, na política, na religião, nos aspectos sócio-culturais. Deste pólo cultural o Renascimento se propagou pela Europa, especialmente pela Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e com menos ênfase em Portugal e Espanha.

Neste momento crítico de profundas transformações, surgiu o Renascimento, com uma eclosão criativa sem precedentes, inspirada nos antigos valores greco-romanos, retomados pelos artistas que vivenciaram a decadência de um paradigma e o nascimento de um universo totalmente diferente. Este movimento representou, portanto, uma profunda ruptura com um modo de vida mergulhado nas sombras do fanatismo religioso, para então despertar em uma esfera materialista e antropocêntrica. Agora o centro de tudo se deslocava do Divino para o Humano, daí a vertente renascentista conhecida como Humanismo.

Alguns estudiosos atribuem a expressão Renascimento ao italiano Giorgio Vasari, que a teria usado para explicar o esplendor artístico e cultural vivenciado na Itália neste período, com repercussões na pintura, na literatura e na ciência. Outros atribuíam ao historiador francês Jules Michelet o uso deste termo ao se reportar a esta época, quando Giotto revolucionava as artes plásticas, enquanto Petrarca se tornava o pioneiro do Humanismo.

Na sociedade desenvolviam-se rapidamente instâncias políticas intensamente centralizadas, uma economia de âmbito urbano e de natureza mercantil, e florescia o mecenato – surgimento de mecenas, ou seja, patrocinadores das artes, dos criadores.

Na vertente humanista da Renascença, o Homem é a peça principal, agora ocupando o lugar antes impensável do próprio Criador. Este aspecto antropocentrista se prolonga por pelo menos um século em toda a Europa Ocidental. Petrarca via este período como o fim de uma era sombria, referindo-se à Era Medieval.

Este movimento privilegia a Antiguidade Clássica, mas não se limita a reproduzir suas obras, o que reduziria sua importância. Seus seguidores recusavam radicalmente os valores medievais e para alcançar esse objetivo usavam a cultura greco-romana como o instrumento mais adequado para a realização de suas metas.

Além do Antropocentrismo, o Renascimento também introduz princípios hedonistas – a busca do máximo prazer no momento presente, como tesouro maior do Homem – e individualistas – a exaltação do indivíduo e de sua suprema liberdade dentro do grupo social -, bem como o otimismo e o racionalismo.

Caro leitor posso afirma que o contexto para que o Renascimento ocorresse na Europa, realmente foi favorecido por fatores externos mais que internos. Sem riquezas em número expressivo é impossível incentivar a Arte ou Cultura de um Estado ou Nação Soberana.

Por que o contexto favoreceu?

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Sem este contexto realizando o papel de bastidores não haveria nenhum artista de nenhuma nação europeia que florescesse , as Grandes Navegações incentivaram e contribuíram nesse aspecto, caso contrário tudo nem apareceria nos livros de História.

Nesse propósito, leitor o trabalho desses artista eram um trabalho de equipe. Usualmente é pensado que seria exatamente um artista que ganhasse o maior destaque com a produção e divulgação da Arte ou melhor da Obra de Arte.

O que tem haver Arte e política?

Em certo ponto , escrevo uma coluna de política falando de arte, pode ser uma fina ironia shakespeariana. Caro leitor é uma profunda realidade essa relação entre ás duas áreas é advindo desde a Antiguidade Clássica , ou melhor falando da Antiguidade oriental.

Os antigos soberanos ou modernos governantes sempre recorreram aos artistas para recuperar sua popularidade junto a população. É um recurso eficaz , mas não resolve tudo segundo vemos tanto na Europa atual ou nos Estados Unidos demonstram como a arte está divorciada da política , e os artistas sempre demonstram essa ideia em suas obras.

Em vias de conclusão, caro leitor, nenhum artista deve lutar em prol de aspectos políticos e vice e versa também, o que realmente podemos entender que o Renascimento somente veio de fato a existir mediante forte mecenato advindo das classes dominantes, bem que alguns artistas usaram esse mecenato como uma forma de ataque ao péssimo governo de alguns inclusive, naquela época.

Bom exarar esse aspecto junto a vocês que acompanham aqui sempre pode cada coluna segue uma determinado linha de pensamento,prezado leitor nessa coluna valorizamos uma releitura de conteúdos passados que sempre como um aviso ou uma sentença que advêm uma lembrança que conduz a uma crítica do presente complexo e misterioso.

Caro leitor , você escolhe sua própria conclusão, em concordância com tudo que fora analisado nesta coluna, e não deixe de nos acompanhar por intermédio deste jornal Choraminhices , divulgue por meio das redes sociais, contamos com seu apoio.

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