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Tigrinhos Uma Viagem ao Sul da Fronteira

Por Jessé Salvino Cardoso.

O viajante ao viajar busca entende-se melhor a si mesmo e ao olhar o mundo em outras perspectivas. O autoconhecimento é ainda uma das facetas do longo processo que é a viagem em si mesma ao longo da vida, pois a viagem é um processo.

Trata-se de uma fuga não declarada dos problemas familiares e cotidianos que azedam semanas e dias, e a fuga serve para isso, cada viajante parte em busca de uma aventura que possa viver em paz e tranquilidade durante alguns dias da sua vida.

A busca por aventura ou experiências agradáveis deve também fazer parte do pacote, é uma parte importante de todo o processo, é um esforço para sair da rotina, e requer planejamento e outros detalhes como preparar malas. Nesta coluna , eu abrirei um longo parenteses, relatar acerca da minha viagem de cinco dias em Santa Catarina. Sendo mais específico na cidade de Tigrinhos, na companhia de um amigo de infância. Dando assim continuidade a coluna anterior acerca da viagem agora.

Usualmente, quando viajamos desta forma nós esperamos encontrar pessoas e novos amigos , e relembrar algumas lembranças da infância e da maturidade, vermos crianças e conhecer espaços geográficos relevantes para a memória de cada um viajante, eu parti nessa perspectiva para a viagem um pouco mais longa. Nessa visão fiz minha viagem.

Mas a cada paragem, via lugares novos e novos modelos de construções, e assim evocava minha infância. As paragens da da viagem indica que em tudo na vida temos que dar uma parada, nisso remeto a outra coluna As Paradas Obrigatórias. Toda parada remete também a uma lembrança que jamais pode ser apagada, conforme François Dosse disse uma vez em seu livro ‘História em Migalhas’ a existência é um fragmento e ao mesmo tempo uma linha com curvas. Por ser um fragmento mostra de que há uma prova concreta de que alguém viveu em determinado lugar e por algum tempo.

As paragens foram muitas , mas nada impediu de chegar ao destino planejado, ao encarar as inúmeras paragens a linha continuava a se desenrolar um longo rolo de uma existência frutífera e rica, parecia um enorme mosaico colorido com fatos a acontecimentos múltiplos e atemporais.

Visivelmente, um viajante comum não anotaria tanto detalhes de uma viagem tão bem como um pleno descendente de Homero, um narrador deve ser detalhista e um viajante muito mais em suas viagens quer sejam boas ou ruins. O viajante deve estar pronto á tudo que vier acontecer no momento inesperado, ele deve se lembrar de boas maneiras e tudo mais inerente a um vida forasteira.

Isso requer de um viajante uma boa educação moral, parece de que eu estava nessa lista de regras civis e sociais , e cada discurso deve ser medido e contado as diminutas palavras devem ser primorosas e atentas. Uma dose de paciência ainda ajuda na hora certa, lembre-se uma viagem deve ser planejada minuciosamente, e parece que Homero em seus escritos indica isso também, e ainda aponta alguns valores a serem praticados como dar presentes a casa que lhe hospedar por poucos ou muitos dias.

Assim como hóspede eu deveria saber um pouco essas regras, parece que Homero estava bem certo em sua época ao expor essa boas maneiras, um narrador pra lá de exemplar em suas narrativas tem o cordão da realidade grega e ocidental, mas Homero ainda não disse tudo acho eu. Retomando a viagem, fui viajante e hóspede por pouco dias em uma casa humilde e um belo casal de hospedeiros e com pessoas interessantes, como os gregos.

Geralmente, ser viajante reflete um papel prioritário no mundo, porque ele movimenta a economia e o poder de aquisição de bens e também o professo progresso, de forma indiscutível o viajante deve primar pelo pouco peso das posses , por que sempre ele dá como presentes aos primorosos hospedeiros.

Em termos claros, após de tantas paragens e cheguei ao destino final. A viagem em si mesma deu-me alguns novos caminhos a serem desbravados pela curiosidade humana que faz parte da vida de um viajante pleno no sentido figurado da palavra. Em outras colunas devo falar do belo casal de hospedeiros, bem alegres e virtuosos, agora toca falar-vos da viagem em si.

Mas sempre temos que viajar á trabalho , para visitar parentes e amigos , para reconstruir relações de família e outras inúmeras situações, a viagem é um longo processo a ser aprendido como dizia o sábio narrador que é o grande Homero , mas ele apontava uma direção ao Norte , e nunca ao Sul.

Aos poderosos gregos em especial ao macedônio Alexandre interessava viajar para o Norte, e principalmente descobrir o fim do mundo dado por seu filósofo preferido Aristóteles, o Norte para todos eles tipicava os riscos de uma longa viagem parece até um desafio aos valentes com dizia o romano Horácio.

O viajante tipica a figura do nômade oriental, mas nós aqui no Ocidente, o viajante representa um sujeito pronto a correr grandes e pequenos riscos depende como se observa essa realidade em especial, eu como viajante devo entender essa visão, o período da viagem foi um dia e meio. esse longo período pode indicar uma vida, não conheço quem não perceba essa visão soberana do conhecimento.

Sutilmente, ir ao Sul da fronteira indica que eu queria mesmo correr riscos, contrariando o conceito grego do Norte , todos nós devemos conhecer as fronteiras como são, e como pensamos. Ir ao Sul indica que devemos ampliar os horizontes da vida requer abri de algo valioso como ouro, ir ao Sul e descobrir que a vida tem mais valor e pode durar mais. Cada viajante cuida de um patrimônio moral e social da humanidade , essa dura ascensão reflete um grau de maturidade.

Urge rememorar uma ideia nesse assunto, todo conhecimento sempre privilegia o seu usuário e intérprete que atende a leitura dos tempos, viajar significa tornar algo familiar e moralmente saudável para que todos entendam tudo que foi visto e ouvido , usualmente prefiro ver ainda que minhas vistas dependam de uma muleta , e ouvir tudo que preciso ouvir e aprender.

Legalmente, um leitor é um intérprete privilegiado mediante a profundidade dos textos escritos aqui e em outros lugares, interpretar é entender um mundo ainda fechado e precisa ser uma descoberta, o viajante faz bem esse papel moral ainda que não queira entender essa virtude de uma vida nobre , parece que Homero tinha um grau de razão.

De que fronteira estamos falando? A última fronteira do homem dizia os sábios antigo é a morte , parece uma definição fria os Sete Sábios afirmavam essa profunda e dura verdade. A fronteira sempre serve como um limite geográfico , na verdade pode ser um limite da nossa ignorância que sempre nos atrasa um passo á menos que muitos outros cinquenta.

Assim desbravar ao sul da fronteira, quer dizer romper com ideologia religiosas e culturais ainda bem antigas , eu me lembro do documentário do cineasta Oliver Stone ‘Ao Sul da Fronteira’ que falava deste tripo de fronteira, Oliver é um ótimo documentarista, e descreve a Onda Vermelha na América Latina com profundidade , mas ao que parece a ótica grega e o documentário combinam bem nesse aspecto , o vermelho fala de sangue e guerra e a sabedoria grega fala da morte como uma fronteira a ser vencida.

Finalmente uma coluna longa requer boas reflexões com dizia o pastor Ricardo Gondim da Assembléia de Deus Betesda, retomando o assunto anterior,. a s fronteiras são somente os riscos a serem vencidos. Desta vez , qual fronteira todo viajante precisa romper com o medo de viver , parece até um sermão budista conforme pensa os monges ironicamente.

Realmente cada viajante deveria refletir sobre essa ideia de fronteiras, agora toca ai deia de perigosa de ficar distante de tudo conhecido . Eu acredito que a reflexão tangida aqui indica um pouco quais caminhos um bom viajante deve trilhar, sem sombra de dúvida , honestamente como um analista de fatos e acontecimentos da política , uma boa viagem abre a cabeça para novos horizontes.

O viajante deve ter uma mentalidade aberta a tudo e a todos , essa abertura é um condicionante para seu progresso para uma boa viagem , e usualmente ninguém pede para se abrir caminhos e romper um risco do medo, para que todo viajante carrega um bip para receber recomendações desde Homero até nos dias de hoje aqui no mundo Ocidental, pois sempre existe a necessidade de boas recomendações morais em um mundo desigual em tudo.

Negar as recomendações é correr risco de vida, desde de Homero até os tempos atuais, Homero sempre dizia isso em seus escritos á respeito de Odisseus em seu retorno á Ítaca , não só representa riscos e metáforas da realidade grega e ocidental , sem retorno não existe perigos ou morte, parece que os gregos sabiam dessa verdade.

Temer ao perigo não é a solução aos viajantes que sabem dessa duras realidades de uma viagem , agora cabe fazer as minhas indicações de leitura já que são muitas. Primeiro devo concluir aqui minhas observações da viagem, observei o longo caminho, a duração dessa viagem, as casas e o belo casal de hospedeiros que foram muito gentis comigo , e as diferenças no estilo e modelo de vida á dois.

E agora devo falar das inúmeras referências usadas no texto. Todos bons viajantes devem ler a obra Odisséia de Homero é uma boa leitura para uma longa viagem , pois tem muito a se aprender com ele. Outra indicação para se ver o filme Odisséia também vai ajudar muito quando se retornar da viagem.

Indica que ainda temos muito a oferecer como informação em forma de livros e filmes, para quando retorna da viagem e durante a mesma leia o livro ‘A História em Migalhas’de François Dosse, pode ajudar em sua viagem quando for mais longa.

Realmente assistir o filme ‘Alexandre’ de Oliver Stone pode lhe ajudar a entender a ideia de ir para o Norte advinda dos gregos e sua ideia brilhante de questionar o mundo , pode ser durante a viagem saciar a curiosidade de certos amigos e vizinhos.

Assim chegamos ao fim da longa viagem e ainda nos resta indicar ‘Ao Sul da Fronteira’ outro filme de Oliver Stone , um documentarista brilhante e harmonioso, nunca devemos esquecer as fronteiras em nossa vida , e Oliver nos ajudar a ter uma compreensão exata delas. Caro leitor aqui estão todas dicas para uma boa e longa viagem que lhe traz conhecimento ainda que tardio, mas ele sempre vem na bagagem para se aprender com vontade e verdade. Tudo em uma viagem é bom.

www.choraminhices.com.br

One Response to Tigrinhos Uma Viagem ao Sul da Fronteira

  1. Cristine

    09/08/2016 at 22:13

    Isso aí Jessé, te e esperamos para a próxima viagem! Graça e paz!

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