É importante ler?

 

Por J.J.Magodana.

A literatura nos faz irmãos. Nela encontramos companhia em nosso caminhar nesta vida, fantasias, aculturamento. Entramos em contato com outras culturas, neste mundo de Deus, que privilegia o homem leitor, porque só ele anda informado dos acontecimentos históricos e informações atuais, mesmo que seja sobre a inauguração de um novo logradouro. O Brasil é cenário rico para escritor, haja vista as diversidades naturais: água, seca, praias, povo maravilhoso, entre outras coisas. O escritor encontra terreno habitado por variedades imensuráveis para sua escritura. Os escritores que ensaiam os primeiros passos têm muita sorte também por ter como referências escritores como Machado de Assis, João Guimarães Rosa, Clarice Lispector, entre outros. Gente que já preparou o terreno para quem deseja se aventurar na escrita. É tanta matéria-prima que basta se apropriar sem pedir licença. Há o que contar, é só começar a fazer o primeiro rabisco. Escrever a primeira letra, palavra e em seguida compor uma frase. “Hoje já é amanhã?” (Guimarães Rosa).

Quem lê não estará sozinho, haverá de estar entre a realidade e a ficção, acompanhado na estrada da vida: “O que faz andar a estrada? É o sonho. Enquanto a gente sonhar a estrada permanecerá viva. É para isso que servem os caminhos, para nos fazerem parentes do futuro”
(fala de Tuahir, em Terra sonâmbula, de Mia Couto).

Seguem sugestões de leitura:

– A Sereia de Tupã;

– Angústia – Graciliano Ramos;

 – Manuelzão e Miguilin – Guimarães Rosa;

 – Levantado do Chão – José Saramago;

– Fogo Morto – José Lins Rego;

– O Outro Pé da Sereia – Mia Couto;

– Tanto Lá Quanto Cá – Davambe;

– Avódezanove e o segredo do soviético – Ondjaki.

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